sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Pensando em você

Hoje como sempre estou pensando em você
Analizando a minha jornada
E agora sei o porque
De me enscontrar nesta estrada errada
Quando me decidi achando que ia vencer
Mal sabia eu
Que é de você que vem meu poder!
Como um míope eu não enxergava
Você só queria me ajudar
Achava que não se importava
Hoje sinto saudade do seu olhar
Hoje o corpo carrega a alma
Como um cortejo conduz o caixão
Refletindo suas palavras vem a calma
Para cada ação uma reação
O dia pode estar lindo
As crianças, o céu limpo, as mãos me acenando
Mas tudo sem você perde a cor, me sinto no limbo
Só vem a alegria quando penso em estar voltando
A minha aurea a cada dia perde a luz
Como o céu no entardecer
Mas sei que depois da noite fria e escura
Vem um lindo amanhecer
Falhei, eu sei
E eu não vou ficar me remoendo
O amanhã depende de hoje
Não existe desgraça
E o que me dá esperança
É te lembrar dizendo:
- Calma, tudo passa, tudo passa!

(Eduardo Augusto Fernandes – 2005)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007


H2O

Um dia Fiquei espantado
E ao mesmo tempo encantado
Com uma coisa que aprendi

Nela surgiu a vida
É o liquido perfeito
A vida depende dela
É capaz de grandes feitos

Ela sobe e desce como um elevador
Cai líquida e sobe como vapor
E Quando cai na serra
Nascem os rios que são artérias e veias
Do planeta terra


As vezes ela pode trazer doença
Nada que a higiene não vença
Basta filtrar e ferver
E sabendo sua origem não há o que temer


Em seu ciclo infinito
Ela e uma obra genial
Perpetua um ciclo finito
Que é o ciclo vital

Grandes impérios através dela tiveram sucesso
Mas se a humanidade não economizar
Em cima nos o muro do progresso
Irá desabar ...
(Eduardo Augusto Fernandes)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Janelas de luz

A luz viaja rápido
Foi isso que ensinaram
Mas não contaram
Que ela para o tempo
O olhar, o sonho ... o pensamento
Como estava aquele dia
Ah lembrei !
Em cada foto, eu sei
Esta guardado um sentimento
O nascimento
Um rostinho assustado
A formatura, o batizado
O aniversario, a mão no rosto
Do sempre envergonhado
Os rostos e corpos se modificam
Como o penteado
Tudo cai de moda a roupa o colar ...
Não adianta negar
Esta tudo registrado
Passado, passando, passou
Foi o encontro da família
O natal, a viagem... alegria !
Que começou
Com - Eu não vou !
Os amigos ... o namorado
As festas.. o mar gelado
Os que já foram
E quem esta do seu lado
Em um canto esquecido
Dentro de caixas ... álbuns
Estão guardadas, aguardando
Que alguém viaje ao passado
E quando estiver triste
Veja em cada retrato
Os olhos e as bocas que riem
Viva ! cada momento
Carpen dien!


(Eduardo Augusto Fernandes)